Nesta vaga manhã que transporto,
Vastos e misteriosos são os desígnios da alma crua.
Horizontes, gemo, perfil de sombras negras, o que sinto,
Luz brilhando no poço real das imagens distantes.
As vozes são articuladas nesta gramática dos tempos modernos,
O verso é uma praia,
Areia, Sol e crianças gritando estrelas.
Tenho faro de letras,
Só me calarei quando adormecer,
É tão raro viver,
De que serve aprender
Se tudo na vida é uma morte perpendicular,
Braços rodopiando em volta
Até a noite desaparecer da cegueira dos meus olhos.
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