domingo, 17 de maio de 2015

Caminho Certo

Sem um indicador que indique o caminho certo,
Um todo que respiro em vão,
Apenas cultivando costuras e remendos de ócio,
Tudo não chega ser eu,
Aprendi a não ser inteiro
Na imensidão de ser só,
Isolado de dor e perdão,
Sempre somente o processo de idiotia,
Sorrio, sim o sorriso lava a cara que chora,
Não entendo a maneira do destino que me espanca em dor,
Ambiguidades no chá, no café,
No dia igual, na folha de jornal,
Sim vivo o cinema de sentir a injustiça
E não tenho horas nem espaço,
Caminho em delírio, hesitante,
O tempo de rir e levantar-me de personagem irreal que
Me auxilia na queda de ser eu que choro
A emoção de não ser quem eu quero ser.

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