Sou a emoção de pensamento na caravela de momento,
Alegria fugaz, corpo e espaço,
Nada me conduz ao inicio e ao que termina,
A ciência de mudez quotidiana
Nua como pele e sorrir que choro,
Acenar ingénuo e inglório,
Atravessar o cupido de asas de santo
Ao franzir uma sobrancelha,
Nunca fui igual ao que sou,
A pauta das equações na palma da mão,
Lento e atento como punhal,
Dois olhos de choro,
O meu mundo de papel,
Vagueia como barco como corpo desatado,
Sucumbirei no negrume,
Lata de conserva de aprendizes de feiticeiros,
Honesto em minha mentira
De pássaro de horror que se traduz
E se transforma em lágrima dos dias.
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