Rosto despido de faces e punhais,
A manhã de nuvens cor de cinza embaciadas por um copo de aridez de deserto,
Trago um conto e encanto no faz de conta,
O riso dos enganos,
Talvez ande e corra veloz ou respire o céu de mocho
Que esconde o desejo,
Nada me obriga a ser eu
E eu sou talvez o rosto e o mocho que respira as adversidades
De desenho de areia e praia de romance
De corpos de chumbo
Como poetas da eternidade
Na lembrança que esqueço,
Na inglória sanidade,
A alegria é um fumo que respira no meu peito,
Misto de dor e uma frequência de ritmo de andarilho
Que nada acrescenta,
Pó de amor como loja esotérica de espíritos cansados
Na morte de ousar o sonho.
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