domingo, 17 de maio de 2015

Destino

As fronteiras definem a imaginação
De corpos, espírito, matéria, espaço,
Se somos carne somos vicio
E enrugamos e morremos todos os dias
Como uma corrente que não se explica,
Trazemos olhos e pestanas que nem sentimos,
A face por vezes afogueada,
Não importa o provérbio ou o desdizer,
Somos o silêncio e o barulho,
O mar e talvez a lágrima,
Os anos estremecem e aprendemos o desaprender em novos ofícios,
A luz por vezes branda por vezes apagada,
Saltamos letras e regressamos sempre a nós
No destino que não sabemos.

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