Há, hoje, um remendo enjeitado como sorriso ao lembrar,
Ao lembrar
O conceito morre em mentira,
O misterioso desígnio de insónias,
A arritmia de soluços de madrugadas que esquecem
Neste Inferno inconsequente de pensar o cheiro
E o suor de narinas e o majestoso bater de horas,
O artesão de imagens conspira a matéria da linguagem dos vizinhos
Que procriam palavras, transpiram nos sacos de compras,
Em carros andam assuntos e a emigração despida na encosta que morre,
Na passa de cigarro faço o acaso de olhar sempre além,
Nada encanta o olhar o sentido de oculto,
A medicina é uma máquina de futuro,
Na alquimia de rebuçado uma criança leu um livro,
No jardim um cão passeou no tema e contexto de ladrar,
Saberei traduzir o momento quando fechar os olhos
Nas lágrimas de amar isto tudo que chora em mim.
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