Cheirar o perfume,
A energia de assunto,
A imensidão de pedra na tristeza,
O nariz enche-se de ar e sopramos a geografia de emoção,
Ter certezas e caminhar como um cavalo da história,
Soberbo e sereno,
Ouvir o momento,
Atento a tentáculos e jasmim,
Esbracejar a manhã de tulipa cansada
No peito atroz,
Resistir ao soco,
O mar vem, vem, como definhar ou dor que escapa
Na hora de reagir
Como tudo é perfeito quando o azul é céu e ao vestir
A côr somos o chão de pessoas que olham o movimento
Da gaivota que plana a imagem
Que respira a rosa do marfim
De pétalas caídas na tarde lenta de uma mãe
Que ri ou chora,
Na imensidão de faz-de-conta um suspiro a mais é lume,
Os lenços e as gravatas como crianças que pais serenam nunca é demais,
O gesto de crescer a ser alguém
Como nós não fomos,
Queremos dar e receber,
Sofrer e acrescentar
Na forma de sempre amar mais longe
Como um rio de peixes que pescados
São alimento de corpos e encolher perante
O espetáculo da Natureza
Que é maior que todos nós.
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