Sou só eu,
Nada mais e somente eu,
Esqueço contrariedades e isto e talvez e assim como emigração de azul
De nuvem de cetim num imenso céu,
Nestas entrelinhas tantas história,
Tantas caravelas cansadas e madeixas descompostas
Na marginalidade de um assobio de infinito,
O poema nada diz,
Sou escritor de emoções que não sentem,
A alegria tatuada em mágoa,
A prenda de envenenamento e sorriso etéreo,
Não sou feliz,
Nada me obriga a cumprir papéis,
Não me pude cumprir,
Não pude ser eu mesmo,
Vou juntando novelos e segredos e degredo,
Nada me trouxe ao lamento senão uma sugestão
E neste amaciar de dias um destino como acaso
De vontade que não sei que ilusão
Transporta.
Sem comentários:
Enviar um comentário