quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Obrigado

Lisboa, eterna cidade,
A minha cidade que não tem idade,
Acaso de indiferença onde cumpro a minha sentença.


Se careço de existência
Aceito a boa vontade.
Seja alegria, bondade ou orgulho ferido,
A magia é ilusão, a todos digo muito obrigado.


Verbos descontentes,
Angustia de procura num verbo abrangente.
Sangue frio, cabeça erguida, coração nas nossas mãos.

A vida é uma verdade inconsequente, transparente
O amor é a minha palavra em contemplação.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O Conceito

O conceito é uma maneira de ver o mundo.
O conceito é um diálogo constante entre teoria e conhecimento.
Eu defendo a universalidade e a metalinguagem, pois nada é estático, a filosofia é um conceito inventado e não há verdades absolutas, tal como o que digo pode ser contradito por alguém mais bem informado que eu ou com outro tipo de conceitos.
Claro que existe o respeito em não invadir a propriedade intlectual alheia e isso acontece vezes sem conta, mas não fui eu que inventei o conceito de liberdade nem a democracia, a religião é fundamental tal como quem em Deus acredita.
A realidade nesta sociedade actual é circunstancial. Nada do que é tem esse valor. A miséria é aflitiva e tenta-se esconder isso com conceitos de ser e parecer. A realidade não é o que nos mostram, mas o que tentam perceber.
Com tudo isto surge a componente da informação, propaganda, media, actores sociais, cultura, estado, conteúdo intelectual, empregos, favores, ou seja, tudo.
O nosso futuro e passado é construido neste pressuposto de acordo com os nossos valores de identidade nacional e interesses estrangeiros. Por vezes há oportunidades que escapam ao senso comum. Há que analisar pontos fortes e fracos, contrapartidas, relevância, exclusividade e ter consciência do nosso valor e do que representamos.

sábado, 27 de outubro de 2007

Sentidos

O poder da palavra vem enfim até nós
E abandona um sentimento de saudade.
Surpreendemente não me vejo a reflectir o que já foi dito
E isso oculta o que não se diz.
Sublinho o transcendente,
Máscara do que realmente sou e perco a cada minuto que passa.
Descanso do sentido táctil.
Conforto do sentido estético que persegue a morte do belo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A Palavra Certa

Sofro a cada momento que passa
A angustia virtual.
A busca da palavra certa
Que me cure deste mal.

A verdade?
Mentira, engano, sofrimento,
Compêndio de mágoas feitas de prazer.

O Humor

Em palavras dizer-te do entusiasmo que me leva a dizer o que julgamos saber.
A aparência de sermos cúmplices na gargalhada vã, o dialogar devorador.
Irrealidade fantasista, um emaranhado de palavras que busca a cumplicidade de um um sorriso.
Despedimo-nos na escada e magicamos o conforto de honestidade e dedicação.

Um instante feliz que se derrama numa torrente de leveza de espirito.

Compreendo a futilidade e as palavra diárias que nos respondem a anseios de curiosidade taciturna.

O humor por vezes é preconceituoso, humilhação e resíduo tóxico de dimensão superficial, a magia intlectual de frontalidade que não rima na minha paciência de conceito trocado. O humor é sempre falsificação de ordem estabelecida que morre na sua própria essência de contra senso.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Thoughts

after conjectures, philosophies, identities or globally, the mean time is everywhere: in our history, in the outdoors or in me.
After wars, agreements, bridges, technological impacts, what do we have?
Maybe we can think globally? or individually? or economically? repeat history or learning with it and its improvements?
I´m not politic or economist, and I don´t have much power and this isn`t a big reflexion, but lately I´ve been thinking and I defend that the fact that we have all the means to be "comfortable" we have to fallow the individual way.
Yes, almost everybody works and have their lives, but that isn´t enough. We can´t stay in our everyday life and develop physical and mind diseases that are common in the human nature.
This is worth to health, yes, but it´s also worth to the cultural aspects and its implications.
I´m talking not for that kind of art to show to the same circle of friends , never the less that is important too. But an art toward the individuals, globally, and not that obvious reference kind of art.
I don´t know, but even the film industry that works as an escape in our own mind has ran away from us, the people.
Art, in general has no direction and what we see is a copy/ paste of what has been done before by someone before.
Art has to breed our effort as a human thinker, or artist, to be intimate and collective in both ways and be a reference to many, many people, in which they get identified or not for what they feel and be relevant in the past, present, and the future.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pensamentos

Por entre conjecturas, filosofias, politicas, identidades ou globalmente
o mau estar está por todo o lado, na nossa história, no bem individual ou em mim.
Depois de guerras, tratados, pontes, humanizações e avanços tecnológicos, o que realmente nos resta?
Talvez reflectir de um modo globalizante? individualizante? económicamente? repetir a história ou aprender com ela e seus desenvolvimentos?
Nao sou filósofo, nem economista, nem tenho grande poder, nem esta pretende ser uma grande conjectura de reflexão, mas... ultimamente tenho reflectido e cada vez defendo mais o facto de apesar de todos os facilitismos em todas as áreas, devemos tentar dar primazia sobretudo ao bem estar individual. Sim, quase todos trabalham e têm as suas vidas, mas isso por si só não chega, nao podemos ficar fechados nos nossos casulos e desenvolver patologias mesquinhas próprias de qualquer ser humano. Isto passa pelo acompanhamento de incentivos a nivel de saúde, sim, mas também incentivos culturais, mas nao aquela cultura de mostrar somente ao círculo de amigos , embora isso também seja muito importante, mas uma arte voltada para os individuos, globalizante e não ser uma forma de arte menor com referencias óbvias. Não sei, mas mesmo a industria do cinema que funciona como tónico balsâmico na mente das pessoas se afastou do cinema vibrante e verdadeiramente clássico que assistimos vezes sem conta sem nos cansarmos. A arte em geral estagnou e assiste-se a um corte e costura do que já foi feito por alguem anteriormente. A arte tem de respirar do esforço de cada um enquanto ser pensante e servir de referência para muita gente por fenómeno de identificação ou não e ser sempre actual e relevante no passado, presente e futuro.