segunda-feira, 23 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Sonhar
Sonhar o meu nome em dia de festa
É animar o convívio de eterna esperança.
Compôr uma melodia em tom romântico
É ser depois de tudo choro vazio,
Concerto circular sem orquestra.
Lágrima que escorre, lenço que limpa,
Pesada missão que me encaminha.
Visto a preceito o sobretudo,
Sou alguem que sofre o peso da virtude.
Alheio-me de corpo, esvazio o tempo.
Não sofrer? Fiéis ao ser?
A vida é o meu eterno lamento.
É animar o convívio de eterna esperança.
Compôr uma melodia em tom romântico
É ser depois de tudo choro vazio,
Concerto circular sem orquestra.
Lágrima que escorre, lenço que limpa,
Pesada missão que me encaminha.
Visto a preceito o sobretudo,
Sou alguem que sofre o peso da virtude.
Alheio-me de corpo, esvazio o tempo.
Não sofrer? Fiéis ao ser?
A vida é o meu eterno lamento.
domingo, 1 de maio de 2011
Mãe
Mãe, todos os meus gritos são teus
E a todos tu os suavizas com um leve fechar de olhos.
És tu que todas as noites me aconchegas o cobertor e dizes: “dorme bem”,
Mesmo sem o fazer...
Mãe ainda sinto falta do teu colo
E o chorar do bebé do 6º andar do prédio sou eu.
Mãe, ainda sou eu que como a sopa toda por obediência,
E come todos os legumes, sem os pôr de lado no prato,
Foste tu que me ensinaste que há gente que sofre por nada ter.
Eu tenho o meu imenso amor por ti,
Materna carícia no meu mais saturado sofrer.
E a todos tu os suavizas com um leve fechar de olhos.
És tu que todas as noites me aconchegas o cobertor e dizes: “dorme bem”,
Mesmo sem o fazer...
Mãe ainda sinto falta do teu colo
E o chorar do bebé do 6º andar do prédio sou eu.
Mãe, ainda sou eu que como a sopa toda por obediência,
E come todos os legumes, sem os pôr de lado no prato,
Foste tu que me ensinaste que há gente que sofre por nada ter.
Eu tenho o meu imenso amor por ti,
Materna carícia no meu mais saturado sofrer.
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