quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Obrigado

Lisboa, eterna cidade,
A minha cidade que não tem idade,
Acaso de indiferença onde cumpro a minha sentença.


Se careço de existência
Aceito a boa vontade.
Seja alegria, bondade ou orgulho ferido,
A magia é ilusão, a todos digo muito obrigado.


Verbos descontentes,
Angustia de procura num verbo abrangente.
Sangue frio, cabeça erguida, coração nas nossas mãos.

A vida é uma verdade inconsequente, transparente
O amor é a minha palavra em contemplação.