quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

As Liçoes

Erroneamente lá dizias o dizer da obrigação da lição estudada.
Eu, estudante aplicado acenava aos dizeres e gracejava com significados que a mim me faziam sentido.
A minha escrita lenta...
Fugia-me a mão à palavra solta e apontava o gracejo de humor corriqueiro na tua voz.
A cortina bonita na janela, mesmo perto de ti e eu a olhar o superior pensamento de quem sabe.

Embrulhei o raminho de flores
E lancei-o como quem não sabe o como e o porquê...
O derrame de lucidez...
O instante do sonho de morte...
Sou sempre eu, distante, inconstante.
Choro a solidão, sou companheiro de alma sujo e gasto por esta Lisboa que vive de pensamento de rumo perdido.

O futuro não nos pertence, o encantamento divino de alma errante é o retrato que conservo dentro de um mistério de humanidade, luz, poema, canção, sorriso, choro, ou leve fechar de olhos, alheamento dos sentidos ou convulsão frenética.
Tudo faz parte da nossa existência.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Eternidade

O homem, o ser ausente e presente.
O homem só começa quando acaba...
A mulher, a suave aparência de ser o que é.
A continuação do sonho começado.
Um beijo, ténue, mudo
E a transparência de eternidade.