Um carro é veloz na minha mente,
A emoção que vai do sentimento à razão
Diz-me para parar,
Pois tudo é já impressão de tudo ser fugaz
Como um automóvel que corre veloz na estrada.
A emoção que vai do sentimento à razão
Diz-me para parar,
Pois tudo é já impressão de tudo ser fugaz
Como um automóvel que corre veloz na estrada.
Eu parado, tosco, indecifrável como chave
Espero por esquecimentos,
Por redenções e barulhos meticulosos, ardis e científicos.
Espero por esquecimentos,
Por redenções e barulhos meticulosos, ardis e científicos.
O espaço tem estrelas como me não lembro de noites,
Ossos, futebol dos dias na manhã clara
E em Jesus Cristo.
Ossos, futebol dos dias na manhã clara
E em Jesus Cristo.
A repetição é uma dúvida,
Certeza é o deslumbramento de olhar o nítido vazio,
Isto que é agora.
Certeza é o deslumbramento de olhar o nítido vazio,
Isto que é agora.
O trivial reside na mórbida concepção
De saber tudo isto e não sentir
Que alguma coisa valha sequer uma palavra.
De saber tudo isto e não sentir
Que alguma coisa valha sequer uma palavra.
Claves de sol em pautas nuas,
Corpos despidos,
Letras tristes,
Cascas de frutos
E ontem o delírio é ritmo
E já nada desejo dizer
Neste desdizer de mágoa,
Pranto das palavras ásperas
Na hora em que o olhar na parede
Adormece com suspiros,
Risos coloridos
E ambiguidades.
Corpos despidos,
Letras tristes,
Cascas de frutos
E ontem o delírio é ritmo
E já nada desejo dizer
Neste desdizer de mágoa,
Pranto das palavras ásperas
Na hora em que o olhar na parede
Adormece com suspiros,
Risos coloridos
E ambiguidades.