Decifro o papiro do imaginário
De um dia que luz e silêncio é som de autocarro
E vozes de plástico como corpos nús ao longe como vazio,
Delírio demorado nos problemas de equações de álgebra de bolsos apagados,
Lábios serenos e pálpebras de braços,
Olhos azuis e um encantamento,
É um amanhã de noites e gritos na minha cama
De registo,
Apago o sonho e solidifico o corpo,
A imagem já não importa,
Já não corro estores,
A música sangra no espírito,
Nas letras de desunião e os enigmas,
Desatinos como escuridão,
No caminho que traço na manhã transfigurada de esboçar um sorriso.
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