Estes tempos são a meditação de ventos
Trazidos de pescadores, de superstições,
De interrogações e lírios demorados,
A nobreza de sentir e fluir,
A imaginação é o fruto de árvore colhida na madrugada
Dos sete ofícios de nada ser nada
E pó ser o amanhã abrigado de melancolia numa estrada.
Encerro um episódio, uma festa, um endereço,
Trouxe-me na gratidão de um desespero,
O riso é a fonte de um lamento
E perco o rumo e disperso as cores
Ofegante na expressão de olhar em frente
E saber que tudo é como um sonho
E o que sinto é o meu tesouro
Fechado nestas linhas de imaginar ao calhas
O que tanto faz
E que poderia de uma outra forma ser.
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