Nesta viagem como despedir-me de ti
E um soluçar embaraçado como cinema
De uma matine sem ninguém
Como se as cadeiras ocupassem os corpos imutáveis
De escuro e som numa parede
E ver sempre o momento,
O desconhecido do silêncio,
O suburbano, o enrugar de pele da tela e o écran táctil
E saber que é vão como desconforto quando acaba o filme
Como se as cadeiras sempre estáticas
E as emoções serem frias fossem um gemido de dor.
Não troco a ciência por ficção se me trocarem o motivo
De sentir, sempre eu no corpo de alguém
E esta doença que persegue o tempo,
Aguarelas e um fundo negro de queixume denso
Que respiro nas vértebras cansadas,
As velas de esperança guiam-me no fio de invisível
Domínio de sopro de navio
Que arde em tosco vento.
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