Em portas e desníveis procurei a memória de teu nome,
A inocência de máscaras de brandura,
A face cálida de um beijo,
Na lonjura de te imaginar neste presente de saudade
Esvoacei a mão de perdiz no espelho de osso,
Calma e um desejo como negrume e som de velas,
Nessa memória que contemplo e afago como fado,
Trouxe o olhar descontente e vago
Na parede de relógio
De te sentir na ausência de ambição,
Ainda não ouço o murmúrio destroçado
De real e ficção descrente no futuro de cordel
Embaciado por tumultos.
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