Sempre que tento, falho.
Sempre que acordo com alguma ideia, teoria ou conspiração
Deixo o pensamento amainar em negação .
Quando vou, paro estático.
A confusão é constante,
A realidade delirante,
E se agora irradio uma esfuziante alegria incontida,
Em outro momento ignoro-me em horas de tédio,
Sonâmbulo...
Sofro horrores,
Confesso as minhas mágoas ao vento,
E ele deixa-as ir,
Uma a uma,
Por cima de casas, árvores e mar,
Voam para longe.
E eu,
Contemplativo,
Fico mais eu,
Tão distante e, ao mesmo tempo, tão próximo de mim.